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Veneza de metal

  • Foto do escritor: Sandra Braik
    Sandra Braik
  • 29 de mai. de 2010
  • 1 min de leitura

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Passam as embarcações num lento compasso, empacadas por um invisível laço. No mar de metal encalham agonias, desejos e imaginação. Nas águas de brilho prateado se rema lentamente, pois você está preso às correntes (de pessoas).


Navegar é uma árdua tarefa quando não se enxerga o horizonte. Cortinas se fecham em nossa frente e a única saída é esperar pelo resgate do tempo.


A Veneza de metal está afundando no caos de monóxido de carbono. Deixe-a respirar ou não mais existirá.

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