Ah, o amor... (parte 10 de...)
- Sandra Braik
- 30 de abr. de 2012
- 1 min de leitura

Pode ser um doce. Um qualquer; dois talvez, talvez doze. Doces. De figo, de mamão, de côco. Doçaria.
Se qualquer um for, único o sabor será. Trato aqui do que aguça outros sentidos; da doçura que aflora no âmago.
Provindo da natureza, a transformação pelo calor o faz irresistível, o faz desejado. Um doce de leite, um vício.
Há quem o repila, quem não o perceba. Há quem nunca o tenha provado. Há quem não saiba que a sublimidade existe.
Na pureza do branco, surge. A nobreza do sabor, entrega. O palato encantado proporciona, àquele que jamais outro deleite quis sentir.
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