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Ah, o amor... (parte 15 de…)

  • Foto do escritor: Sandra Braik
    Sandra Braik
  • 26 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

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É por ser indefinível que as reticências cabem tão bem ao amor. O amor causa a interrupção do tempo e exprime o conjunto de inúmeras emoções, justamente como elas.


É na inconclusão dos três pontos, em sua obrigatoriedade de sequência, seja ou não explícita, seja ou não pausada, na transformação desse sentimento que me atenho nessa reflexão.


Entendo o amor como etapas de mutação:


1) Estágio físico: a atração palpável entre duas pessoas;

2) Estágio familiar-coletivo: adoração não só pela pessoa, mas por todos aqueles que têm relação direta com o ser amado;

3) Estágio de sublimação: estima pelo o que o ser amado representa para si e para o mundo;

4) Estágio atemporal: crença absoluta na ligação de duas almas e em suas onipresenças atemporais universais;


Esses estágios permitem que nossa mente tente captar as características desse sentimento no intuito de compreendê-lo… assim como as reticências…



O amor é a transformação infinda do silêncio voluntário da emoção.

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