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A chuva (a)guardada

  • Foto do escritor: Sandra Braik
    Sandra Braik
  • 7 de set. de 2011
  • 1 min de leitura

A cidade muda para recebê-la. Pernas agitadas, descompassadas. Sua chegada é tão expressiva que os habitantes se preparam para presenciá-la. Vestem-se com um distinto equipamento, num ritual típico. Com ele, esquivam-se de gotas, enxurradas. O objeto criado especialmente para o líquido límpido serve de guardião, dos humanos.


Um nome e uma função díspares. O dever de desviar descendente aquoso contra a finalidade nominal do armazenar.


O utilitário nos faz mergulhar na ambiguidade do serviço material. Ao mesmo tempo que serve de proteção pluvial, seu design não favorece sua função. Muitas vezes ficamos ensopados, guardando a chuva na roupa e calçados, vezes na mochila; assim mostrando a conotação de reter água.



É hora de trocar seu nome ou sua função?

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