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Bom de matemática

  • Foto do escritor: Sandra Braik
    Sandra Braik
  • 5 de jan. de 2014
  • 1 min de leitura

- Pra onde? – perguntou o taxista


-Rodoviária – retrucou o passageiro


O carro deslizou pela estrada de asfalto como jogador de tênis esforçando-se para alcançar a bola no fundo da quadra de saibro e marcar o último ponto para a vitória.


- Quanto tempo até lá? – continuou o passageiro


- Ah... uns dez minuto se o trânsito tive bom.


- O senhor não vai ligar o taxímetro?


-Não – respondeu prontamente o motorista – Até lá é cinquenta


-O quê?


-Cinquenta real.


-Tá, maluco, cara?


-Não... eu sei o preço e até lá é cinquenta real.


-Você tá doido que eu vou pagar tudo isso! – respondeu no banco traseiro, indignado


-É o preço da região – complementou


No interior a moda não é passar creme na mão ressecada enquanto o tráfego não se move, é ser bom de matemática.

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